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Comments (7)

leoalenc avatar leoalenc commented on August 23, 2024 1

A mesma dúvida aqui:

# sent_id = Avila2021:0:0:287
# text = Aí kuité uyururé i tupana suí umeẽ arama amanawasú pirantá, umuapú arama sinimú marika.
# text_eng = The sloth then asked his god to give him heavy rain to fill the chameleon's belly.
# text_por = A preguiça então pediu a seu deus para dar chuvona forte, para encher a barriga do camaleão.
# text_source = Rodrigues, 161, adap.
# text_orig = Aí kuité uyururé i tupana suí umeẽ arama amanawasú pirantá, umuapú arama sinimú marika
# text_annotator = LFdeA

from nheengatu.

heliolbs avatar heliolbs commented on August 23, 2024 1

A mesma dúvida aqui:

# sent_id = Avila2021:0:0:287
# text = Aí kuité uyururé i tupana suí umeẽ arama amanawasú pirantá, umuapú arama sinimú marika.
# text_eng = The sloth then asked his god to give him heavy rain to fill the chameleon's belly.
# text_por = A preguiça então pediu a seu deus para dar chuvona forte, para encher a barriga do camaleão.
# text_source = Rodrigues, 161, adap.
# text_orig = Aí kuité uyururé i tupana suí umeẽ arama amanawasú pirantá, umuapú arama sinimú marika
# text_annotator = LFdeA

De fato, a moldura de yururé nas duas sentenças é praticamente a mesma. A única diferença que noto é que, em MooreFP1994:0:0:16, o iobj não está adposicionado enquanto que, em Avila2021:0:0:287, o iobj está adposicionado por suí. Essa aparente opcionalidade da posposição merece atenção, @leoalenc ?

from nheengatu.

leoalenc avatar leoalenc commented on August 23, 2024

@heliolbs , estou achando que o verbo yururé 'pedir' em MooreFP1994:0:0:16 rege um obj expressando a pessoa a quem se pede algo e um xcomp que expressa aquilo que se pede. Acredito que há controle funcional do objeto nesse caso: o sujeito não expresso de upitá é o objeto direto de yururé. Quer fazer uma pesquisa sobre o assunto para decidir essa questão? Consultar, por exemplo estas obras (p. 377 da primeira):



@Book{hpsg,
 author = {Ivan A. Sag and Thomas Wasow and Emily M. Bender},
 year = 2003,
 title = {Syntactic theory: A formal introduction},
 edition = 2,
 address = {Chicago},
 publisher = {University of Chicago Press}
} 

@Book{falk2001,
 author = {Falk, Yehuda},
 title = {Lexical-Functional Grammar: an introduction to parallel constraint-based syntax},
 publisher = {CSLI},
 year = {2001},
 address = {Stanford, California},
 isbn = {1-57586-341-3}
 }

Ver também https://universaldependencies.org/u/dep/xcomp.html

from nheengatu.

leoalenc avatar leoalenc commented on August 23, 2024

@heliolbs , apliquei vários modelos do Udpipe sobre a tradução simplificada I asked my mother to stay in our farm. Estou achando agora que não parece haver controle funcional no nheengatu porque parece que o sujeito de upitá tanto pode ser a pessoa que enuncia a frase quanto a sua mãe. Nesse caso, teríamos mesmo iobj e ccomp.

from nheengatu.

heliolbs avatar heliolbs commented on August 23, 2024

@heliolbs , estou achando que o verbo yururé 'pedir' em MooreFP1994:0:0:16 rege um obj expressando a pessoa a quem se pede algo e um xcomp que expressa aquilo que se pede. Acredito que há controle funcional do objeto nesse caso: o sujeito não expresso de upitá é o objeto direto de yururé. Quer fazer uma pesquisa sobre o assunto para decidir essa questão? Consultar, por exemplo estas obras (p. 377 da primeira): [...]

Sim, @leoalenc . Quero e preciso pesquisar sobre o assunto. Venho consultando constantemente a documentação de relações UD, pois ainda me perco um pouco na oposição ccomp e xcomp.

@heliolbs , apliquei vários modelos do Udpipe sobre a tradução simplificada I asked my mother to stay in our farm. Estou achando agora que não parece haver controle funcional no nheengatu porque parece que o sujeito de upitá tanto pode ser a pessoa que enuncia a frase quanto a sua mãe. Nesse caso, teríamos mesmo iobj e ccomp.

De fato, @leoalenc , eu não tinha percebido que o sujeito de upitá poderia ser o sujeito de ayururé. Eu só tinha enxergado como sendo o obj.

Estou achando agora que não parece haver controle funcional no nheengatu [...]

@leoalenc , você se refere de modo geral ou apenas à sentença em questão? Se for de modo geral, precisamos rever as 118 ocorrências de xcomp do banco de árvores.

from nheengatu.

leoalenc avatar leoalenc commented on August 23, 2024

Avila2021:0:0:287

@heliolbs , seguindo o tratamento de Cruz (2011) para o dativo intralocutivo e extralocutivo em nheengatu, consideramos normalmente como iobj apenas o argumento que realiza o papel semântico destinatário, recipiente ou beneficiário por meio das posposições supé (xupé) (terceira pessoa) e arama (primeira e segunda pessoa). A realização desse papel por meio de sintagma nominal nu é extremamente interessante. Lembra a sintaxe do inglês: I told Mary a story. I told Mary that her father was fired. She gave the child a bike. Vamos analisar esses casos em nheengatu como iobj também.

from nheengatu.

leoalenc avatar leoalenc commented on August 23, 2024

A mesma dúvida aqui:

# sent_id = Avila2021:0:0:287
# text = Aí kuité uyururé i tupana suí umeẽ arama amanawasú pirantá, umuapú arama sinimú marika.
# text_eng = The sloth then asked his god to give him heavy rain to fill the chameleon's belly.
# text_por = A preguiça então pediu a seu deus para dar chuvona forte, para encher a barriga do camaleão.
# text_source = Rodrigues, 161, adap.
# text_orig = Aí kuité uyururé i tupana suí umeẽ arama amanawasú pirantá, umuapú arama sinimú marika
# text_annotator = LFdeA

De fato, a moldura de yururé nas duas sentenças é praticamente a mesma. A única diferença que noto é que, em MooreFP1994:0:0:16, o iobj não está adposicionado enquanto que, em Avila2021:0:0:287, o iobj está adposicionado por suí. Essa aparente opcionalidade da posposição merece atenção, @leoalenc ?

@heliolbs , é algo interessante, sim. Valeria a pena no futuro um estudo visando a alguma publicação sobre o fenômeno das alternâncias verbais em nheengatu. A posposição suí expressa origem. Se A pede algo a B, B é conceptualizado como origem do que é pedido. Por outro lado, B também é recipiente do pedido, pois se trata também de verbo de comunicação. Daí, pedir algo a alguém. Em ayururé se manha, a origem (ou recipiente) assume a posição de objeto (secundário ou OBJ2 na LFG). Em alemão temos acusativo nesse caso: Ich bat meine Mutter ...

from nheengatu.

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