O trabalho tem o intuito de comparar políticas públicas dos programas Minha Casa Minha Vida e Companhia de Desevolvimento Habitacional Urbando do Estado de SP.

O estudo é feito de forma quantitativa, utilizando os dados de 14 cidades do estado de SP, as quais foram atendidas por ambos os programas. Foi condiderada a maior cidade de cada região do estado.

A parte que é relizada aqui é apenas a referente ao tratamento e análise das bases de dados. Sendo o restante, realizado por pesquisadores e professores da universidade. Este trabalho consiste de limpeza, organização e análise dos dados dos programas Centro de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU - governo de SP) e Minha Casa Minha Vida (MCMV - governo federal) para trabalho científico sobre políticas públicas de um grupo de pesquisa da UNESP.

Os dados foram diponibilizados pelos sites https://dados.gov.br/dataset/mpog_mcmv e https://www.cdhu.sp.gov.br/. No caso do CDHU foi feito um requerimento para obtenção de uma tabela de dados completa de todo o programa.

O arquivo de Power BI também contém apresentação em layout mobile. Na última página do relatório podem ser comparados os programas agrupados nas próprias cidades através do widget de mapa dinâmico.

CONSLUSÕES:

No programa CDHU, pode-se concluir do relatório e análise de dados mais descritivas, tendo em vista a superficialidade dos dados disponibilizados pelo portal do programa. Uma recomendação para o programa seria a de disponibilizar mais dados de planejamento, quantitaivos e qualitativos para futuras análises. Em especial, faltaram informações sobre os custos das obras. Houve uma quantidade muito grande de entregas que não tiveram a ação PPA identificada (25,7% do total). Foi possível verificar que o auge do programa, em critério de quantidade de UHs entregues por ano, foi em 2010. Vendo o desempenho do programa como cíclico, é notável no gráfico histórico do relatório, que o CDHU possui um período entre picos ou vales de entrega de UHs de pouco mais de 3 anos. As entregas de UHs não são proporcionais às populações das cidadades analisadas e aparentemente não possuem correlação com o IDH.

Para o programa MCMV foi possível identificar, a partir de filtragens de dados e operações matemáticas, que há uma grande variação de preço de construção de um munípio para outro. O custo médio de uma UH em Araçatuba (R$ 90 000) é quase o drobro do preço da construção de uma UH em Registro e Franca (R$ 47 000). Também foi possível aferir que a segunda leva do programa, chamada na documentação de MCMV 2, foi relatinavemente mais cara que a do MCMV 1 (aproximadamente R$77 000 e R$66 000 respectivamente), algo que pode indicar um resultado da própria inflação do período. Foi possível verificar que o programa tem como foco as pessoas com a faixa de renda intermediária, a dita 'Faixa 2'. A faixa 2 teve um número de Uhs entregues significativamente maior que as de núemro 1 e 3 (aprox. 52 000 UHs para a faixa 2, 29 000 para a faixa 1 e 28 000 para a faixa 3). As entregas de UHs não são proporcionais às populações das cidadades. Um dado que poderia estar presente para estudos futuros é o histórico temporal de cada entrega e planejamento. O tempo é fundamental para verificar o andamento dos projetos. O MCMV no mesmo período de tempo, construiu mais do que o dobro de moradias que o CDHU (aproximadamente 38 000 e 17 000 UHs respectivamente) nas mesmas cidades.